A prestação de serviços incluiu os seguintes trabalhos:
• Estudo de Impacte Ambiental (EIA) para analisar os efeitos diretos e indiretos (impactes) do Projeto do Transporte Coletivo em Sítio Próprio nos Concelhos de Loures e Odivelas, e identificar e avaliar, em especial, os efeitos negativos resultantes da sua construção e exploração. A compreensão destes efeitos ajuda a implementar o projeto, para que se reduza, no possível, a afetação dos valores ambientais, socioeconómicos e do património cultural na área de implantação do Projeto e sua envolvente.
• A Linha Violeta apresenta um desenvolvimento com cerca de 13 km de extensão, predominantemente à superfície (8,6 km), mas também com troços em trincheira (0,4 km), em viaduto (0,4 km) e quatro troços em túnel (aproximadamente 3,7 km). Esta Linha de metro ligeiro engloba 19 (dezanove) estações: 3 estações subterrâneas, 2 em trincheira e 14 à superfície. Onze estações serão no concelho de Loures e oito no concelho de Odivelas.
• O EIA analisou diversos fatores (biofísicos e socioeconómicos): o clima, as alterações climáticas (nas componentes de mitigação das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) e de adaptação às alterações climáticas), a geologia e geomorfologia, os solos, os recursos hídricos (subterrâneos e superficiais), os sistemas ecológicos (que integram a flora e vegetação e a fauna), o uso do solo e o ordenamento do território, o ambiente sonoro (ruído), as vibrações, a qualidade do ar, a paisagem, a socioeconomia, a saúde humana, o património cultural (que integra sempre o património arquitetónico e arqueológico). Foi também realizada uma análise do risco ambiental do projeto